terça-feira, 30 de março de 2010

CAMPO SEMÂNTICO, PRIMEIRA DESCOBERTA DA ONTOPSICOLOGIA

O campo semântico é uma das três descobertas da Ontopsicologia. Foi a primeira delas e, a partir desta base, o Acad. Prof. Antonio Meneghetti descobriu as outras duas (Em Si ôntico e monitor de deflexão).

Meneghetti descobriu que as pessoas emanam endereços. Esse feixe de pulsões, ou de intencionalidades (o impulso da fome, da sede, da segurança, do rigidismo, dos fatos de simpatia, antipatia, desejo, aspiração, agressividade, amor, sexo, constelações psíquicas, escopo etc.), possui uma sua rede e uma estratégia. Tratava-se de entender tal estratégia.

Que as pessoas emanassem endereços era um argumento já tratado, a novidade consistiu em individuar um método científico para entender esses endereços, de onde se originam, que direção possuem e por que produzem determinados efeitos.

Na sua pesquisa, durante dez anos de intensa atividade clínica na década de 70, Meneghetti seguiu todas as pulsões que interceptava quando estava diante do cliente e chegou, através de repetidas hipóteses com resultado idêntico, à descoberta formal do Em Si ôntico. A pesquisa foi feita em cada individual direção. O instrumento que o levou a isto foi o campo semântico, que cronologicamente foi a primeira das três descobertas. A mais importante permanece o Em Si ôntico.

Em âmbito psicológico, já se conhecia algo de similar que se chamava outside, isto é, “que está na parte fora”, o “fora de ti”. Na avançada psicologia científica, já se tinha conhecimento do fato que um sujeito calmo e bom podia ser operativo de desgraça e de desordens no contexto a ele próximo – hospital, convento, amigos etc. – isto é, que existia a possibilidade de ativar outros permanecendo imune.

A percepção do campo semântico é uma experiência cotidiana e natural, própria de cada vivente e variável. É uma percepção de base biológica.

Afinando o conhecimento dessas interações do corpo, ou retransmissões de base, se entra na experiência comum da interatividade do campo semântico.

Antonio Meneghetti enquadrou esse fenômeno por como agia, o analisou detalhadamente criando um método científico para individuar o ponto de aplicação, a direção, o sentido e os efeitos que produz. Chamou esse fenômeno de “campo semântico”, exatamente sobre a homologação dos campos magnéticos, dos campos energéticos.

Em 6 de março de 1979, a Sociedade Interamericana de Psicologia incluiu a apresentação do Prof. Meneghetti “Os campos semânticos” no XVII Congresso Interamericano de Psicologia. Nesta ocasião, o Secretário Geral do evento, Prof. Gerardo Marin, escrevendo ao Prof. Meneghetti, expressou “tal trabalho foi julgado de grande importância científica e estamos honrados que o senhor tenha decidido de ilustrá-lo no nosso congresso em Lima, Peru”.

Desde então o Meneghetti continuou a apresentar, escrever e explicar essa descoberta em congressos, convenções, publicações, revistas especializadas, seminários etc. O campo semântico (junto às outras duas descobertas da Ontopsicologia, Em Si ôntico e monitor de deflexão) é hoje matéria de ensino em diversas universidades do mundo.

Para estudos sobre o campo semântico, indica-se o tratado de Antonio Meneghetti sobre este argumento: Campo Semântico. 3.ed. Recanto Maestro: Ontopsicologica Ed., 2005.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

APRESENTAÇÃO DA OBRA "CAMPO SEMÂNTICO"


Descoberta exclusiva e surpreendente da Ontopsicologia, o campo semântico é a informação que a natureza medeia no interior das próprias individuações.

No âmbito dos comportamentos elementares da energia, antes da fenomenologia ondular ou corpuscular, como entendido pela compreensão da física moderna, especifica-se uma indução eidética formalizante dos processos dos instintos, dos conjuntos ou contextos funcionais.

Os campos semânticos são reais que efetuam os acontecimentos energéticos. Estes acontecimentos energéticos permanecem definidos e não é possível fazer-lhes variação formal se não se possui o conhecimento lógico dos primeiros reais.

Entre os tantos efeitos, o campo semântico dá as coordenadas (no âmbito antropológico) de qualquer estrutura portante.

Sabendo ler os efetuais dinâmicos, pode-se acessar a intrínseca etiologia e variar os seus processos. Sintonizando racionalmente o analisador ao acontecer do evento histórico ou somático, decifra-se a etiologia do sintoma ou do fato e a possibilidade de correção”.

Apresentação da obra Campo Semântico, de Antonio Meneghetti, publicada no Brasil pela Ontopsicologica Editrice.

domingo, 24 de janeiro de 2010

PARA EVIDENCIAR O CAMPO SEMÂNTICO É INDISPENSÁVEL O HOMEM EXATO



No estilo e no rigor que sempre acompanharam as propostas culturais e científicas da escola ontopsicológica, a Associação Internacional de Ontopsicologia realizou em Roma, de 4 a 8 de agosto de 1991, o XIII Congresso Internacional de Ontopsicologia.
Foram quatro dias de debates, encontros, mesas redondas e seminários para indagar os avanços da moderna psicologia e para analisar a fundo a grande novidade científica da metodologia ontopsicológica. Acadêmicos e profissionais das mais diversas formações e provenientes das mais variadas regiões do planeta estiveram no Salone delle Fontane da capital italiana para prestigiar o evento.
Entre os participantes estavam Hugo Bellido Moscoso (Universidad de San Martin de Porres de Lima, Peru), Valerij Afanassiev (Universidade Estatal de São Petersburgo, Rússia), Xing Chu Zeng (Presidente da Shangai Psychology Association, China) e Yoichi Kozuma (Kinki University de Osaka, Japão) - na foto abaixo, junto ao Acad. Prof. A. Meneghetti.




Prestigiaram também o evento: Juan José Rendon (Universidad Central de Caracas, Venezuela), Erwin Hann (Instituto Superior das Ciências do Esporte de Colônia, Alemanha), P. B. Ikulayo (Presidente da Associação Nigeriana de Psicologia do Esporte, Nigéria), Giovanna Mutti (Conservatorio G. Verdi de Milão, Itália), Concetta Tomaino (Presidente do American Association for Music Therapy, EUA), Julika Ullmann (Professora de Educação Física das províncias austríacas), Antje Stannek (Universidade de Kiel, Alemanha).

Uma das conferências do Acadêmico Professor Antonio Meneghetti no XIII Congresso Internacional de Ontopsicologia foi dedicada aos campos semânticos. “Campo semântico é o colher a ordem, as proporções da natureza, como a natureza gere as próprias individuações, sem margem de erro”, definiu o cientista.

Sendo uma comunicação prevista pela natureza, por que o homem não a compreende? “A dificuldade na compreensão daquilo que é o campo semântico não está na operação em si do campo semântico ou no evidenciá-lo, porque é o dado cardinal sobre o qual se objetiva nosso conhecimento”, explicou Meneghetti. O problema “está no fato de que o homem se encontra dividido do próprio princípio primário operativo do conhecimento”.

A pesquisa ontopsicológica evidenciou e demonstrou que, para colher o campo semântico, o homem deve tornar-se consciência de como a natureza o põe. “Indispensável para evidenciar o campo semântico é o homem exato. Cada ser humano, tanto poder colher de exatidão científica, por quanto é correspondente à sua especificidade de natureza”, acrescentou Meneghetti.

Para o conhecimento do campo semântico, portanto, o indivíduo “deve fazer psicoterapia, isto é, refazer e conscientizar a unidade de ação de si mesmo. Somente aquele que consegue conscientizar a própria unidade de ação existencial pode ver o campo semântico.” E para a escola ontopsicológica, psicoterapia significa “autocorreção de tudo o que é impróprio à unidade de sentido, à unidade de ação, isto é, eliminar todos aqueles condensados que depois tornam o homem incapaz daquela exatidão científica que lhe consente ver todos os dados que lhe dizem respeito”.



“A grandeza de um verdadeiro cientista é aquela de estar sempre aberto para aprender a novidade contínua”. E a partir da metodologia desenvolvida pela ciência ontopsicológica, devolve-se ao homem “o poder de ser livre para ver todos os percursos e escolher aqueles mais adequados”.

A conferência Os campos semânticos, de onde foram retirados os trechos utilizados no texto acima, encontra-se publicada com o título A leitura do campo semântico como recuperação do princípio operativo do conhecimento na obra Campo semântico. 3. ed. Recanto Maestro: Ontopsicologica Ed., 2005. pp.64-70.