domingo, 24 de janeiro de 2010

PARA EVIDENCIAR O CAMPO SEMÂNTICO É INDISPENSÁVEL O HOMEM EXATO



No estilo e no rigor que sempre acompanharam as propostas culturais e científicas da escola ontopsicológica, a Associação Internacional de Ontopsicologia realizou em Roma, de 4 a 8 de agosto de 1991, o XIII Congresso Internacional de Ontopsicologia.
Foram quatro dias de debates, encontros, mesas redondas e seminários para indagar os avanços da moderna psicologia e para analisar a fundo a grande novidade científica da metodologia ontopsicológica. Acadêmicos e profissionais das mais diversas formações e provenientes das mais variadas regiões do planeta estiveram no Salone delle Fontane da capital italiana para prestigiar o evento.
Entre os participantes estavam Hugo Bellido Moscoso (Universidad de San Martin de Porres de Lima, Peru), Valerij Afanassiev (Universidade Estatal de São Petersburgo, Rússia), Xing Chu Zeng (Presidente da Shangai Psychology Association, China) e Yoichi Kozuma (Kinki University de Osaka, Japão) - na foto abaixo, junto ao Acad. Prof. A. Meneghetti.




Prestigiaram também o evento: Juan José Rendon (Universidad Central de Caracas, Venezuela), Erwin Hann (Instituto Superior das Ciências do Esporte de Colônia, Alemanha), P. B. Ikulayo (Presidente da Associação Nigeriana de Psicologia do Esporte, Nigéria), Giovanna Mutti (Conservatorio G. Verdi de Milão, Itália), Concetta Tomaino (Presidente do American Association for Music Therapy, EUA), Julika Ullmann (Professora de Educação Física das províncias austríacas), Antje Stannek (Universidade de Kiel, Alemanha).

Uma das conferências do Acadêmico Professor Antonio Meneghetti no XIII Congresso Internacional de Ontopsicologia foi dedicada aos campos semânticos. “Campo semântico é o colher a ordem, as proporções da natureza, como a natureza gere as próprias individuações, sem margem de erro”, definiu o cientista.

Sendo uma comunicação prevista pela natureza, por que o homem não a compreende? “A dificuldade na compreensão daquilo que é o campo semântico não está na operação em si do campo semântico ou no evidenciá-lo, porque é o dado cardinal sobre o qual se objetiva nosso conhecimento”, explicou Meneghetti. O problema “está no fato de que o homem se encontra dividido do próprio princípio primário operativo do conhecimento”.

A pesquisa ontopsicológica evidenciou e demonstrou que, para colher o campo semântico, o homem deve tornar-se consciência de como a natureza o põe. “Indispensável para evidenciar o campo semântico é o homem exato. Cada ser humano, tanto poder colher de exatidão científica, por quanto é correspondente à sua especificidade de natureza”, acrescentou Meneghetti.

Para o conhecimento do campo semântico, portanto, o indivíduo “deve fazer psicoterapia, isto é, refazer e conscientizar a unidade de ação de si mesmo. Somente aquele que consegue conscientizar a própria unidade de ação existencial pode ver o campo semântico.” E para a escola ontopsicológica, psicoterapia significa “autocorreção de tudo o que é impróprio à unidade de sentido, à unidade de ação, isto é, eliminar todos aqueles condensados que depois tornam o homem incapaz daquela exatidão científica que lhe consente ver todos os dados que lhe dizem respeito”.



“A grandeza de um verdadeiro cientista é aquela de estar sempre aberto para aprender a novidade contínua”. E a partir da metodologia desenvolvida pela ciência ontopsicológica, devolve-se ao homem “o poder de ser livre para ver todos os percursos e escolher aqueles mais adequados”.

A conferência Os campos semânticos, de onde foram retirados os trechos utilizados no texto acima, encontra-se publicada com o título A leitura do campo semântico como recuperação do princípio operativo do conhecimento na obra Campo semântico. 3. ed. Recanto Maestro: Ontopsicologica Ed., 2005. pp.64-70.